terça-feira, 12 de fevereiro de 2013

Nem sei o que eu escrevo

Está tudo tão inquieto,
O vento quase não sopra, mas sinto arrepios.
Parece que o que paira no ar tem o peso de um cajado.
Onde estão as respostas?
Será que é preciso ir para tão longe?
Mesmo que ninguém entenda minha solidão.
Até que venham com suas opiniões tão recheadas de vazios.
Conversas ocas que não escuto.
Minha cabeça voa para longe daqui.
Escrevo um roteiro, cheio de erros.
Cheio de defeitos.
Cheio de mim.
Imperfeito. Entranhado.
Nem sei o que eu escrevo....

By Fabíola Sant´Ana

Realidade



Me envergonho de minhas insatisfações cada vez que escuto histórias de verdade. Não que a minha história não tenha alma, nem verdade. Não é isso! Mas é que por muito pouco sofremos em vão.
Aí tenho alguns choques de realidade como quando escuto a história de vida da minha mãe. 
É quando retorno para meu lugar e me recomponho.
Me recordo então da ótima vida que tenho e que por mais que eu reclame de falta de tempo, ainda me sobra tempo para escrever, tomar um bom vinho com meu amor, caminhar, rir com meus amigos, praticar meu pilates, levar meu filho no colégio ... tanta coisa boa!
Não tenho vergonha de reconhecer isso.

By Fabíola Sant´Ana

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