terça-feira, 23 de dezembro de 2014

Sem negligência e sim mais amor!


Sem negligência e sim mais amor!

Eu não entendo porque as pessoas complicam tanto as relações humanas.
Não podemos ser imperativos ao ponto de querermos dominar as atitudes e pensamentos dos outros.
O maior respeito que existe é quando entendemos esses limites.
Não pode existir tamanha petulância de um ser quando se porta acima de tudo e acima de todos.
Cada pessoa tem o seu modo de agir e de se posicionar.
E nos rótulos temos os gentis, os tímidos, os batalhadores, os que falam demais, os mentirosos, os arrogantes e tantos mais adjetivos existente por aí.
Sendo capazes de interpretar o ser humano, cabe a nós captar e agir de acordo com o nosso coração e nunca passando por cima de nossos princípios.
Precisamos não negligenciar os que estão ao nosso redor, feitos de carne e osso como nós.

E para fechar tem 3 máximas de Nietzsche que deixo aqui para reflexão:

- Falar muito de si mesmo pode ser também um meio de se esconder;
- Aquilo que é feito por amor faz-se sempre para além, do bem e do mal;
- A bem de nós mesmos todos fingimos ser mais ingênuos do que realmente somos. Deste modo nos livramos do receio de nossos semelhantes.

By Fabíola Sant´Ana.




domingo, 30 de novembro de 2014

Tanta informação próxima de nós e nem notamos.


Ultimamente tenho lido bastante. Esse é um hábito que cultivo com o maior prazer. E uma forma de se obter conhecimento simples e envolvente.
Temos uma máquina que é o nosso cérebro capaz de armazenar muito mais do que oferecemos a ele. E sempre penso que uma das boas coisas para ocupar um tempo livre é a leitura, seja de livros técnicos ou livros de histórias, porque sempre acumulamos novo vocabulário, novas formas de versar e se comunicar.
Ainda sou daquelas que gosta de folhear, de sentir os dedos tocando a folha, do barulho que faz... gosto de poder depois de acabar de ler colocar o livro na estante como um troféu. Hoje temos uma imensidade de leitores de livros digitais e já até pesquisei um para comprar, mas ainda não me decidi. Acho que estou um pouco resistente. Mas não acredito que irei mudar de hábito, acho que só vou adicionar um pouco de facilidades e conveniência para algumas ocasiões. Vou acabar utilizando os dois: o físico e o digital.
E é assim que os consumidores hoje se sentem...  algumas vezes resistentes às mudanças, mas conscientes da presença de toda essa pluralidade de serviços e todo meio tecnológico. Não há migração e sim união.
É preciso vivenciar isso em nossas próprias experiências e entender o significado. Não há pesquisa tradicional que mostre isso com tanta clareza, mas que tal observar sua família, seus amigos? Tanta informação próxima de nós e nem notamos.
Mas voltando a leitura, agora vou começar a ler " BrandWashed - O lado oculto do Marketing" de Martin Lindstrom e lá vamos nós para mais uma aventura cheia de informações.

By Fabíola Sant´Ana

segunda-feira, 17 de novembro de 2014

O unitário é silencioso e não serve mais para mim.

O unitário é silencioso e não serve para mim.

Eu nunca apreciei tanto as mudanças como agora. 
Não que eu tivesse problemas com as mudanças, sejam quais forem, mas é que agora é tão menos dicotômico e tão perfeito que até penso em achar que é só tudo entrando em seu curso natural.
Então não encarando algo que trará efeitos impossíveis de serem digeridos, mastigo lentamente minhas horas e as sinto de forma latente.
Ah, como é bom a surpresa de não saber como será o dia seguinte, mas ter certeza que tudo se desenha a seu favor sempre porque você é do bem e tem pessoas maravilhosas ao seu redor. Como é bom a criatividade existir e poder sentir que ela te pertence e se tinha dúvidas, não tem mais. É bom demais também viver o sorriso do seu filho te dizendo que bom que está aqui comigo. E ainda ter amigos que te empolgam e que gostam de trabalhar com você, que vibram e entendem mais dessa vida que é vivida mais feliz em comunidades do que em unidades. 
O unitário é silencioso e não serve mais para mim.

By Fabíola Sant´Ana




domingo, 15 de junho de 2014

Cara dura

E toda vez que as pessoas me desafiam, eu viro um cão mesmo.
Não aceito não me superar porque não estou nesse mundo a passeio.
E aí fico vendo um monte de gente reclamando da vida, de seus trabalhos mas que não fazem nada, absolutamente nada para mudar. Se ao menos parassem de reclamar e passassem a ler mais, estudar, ter curiosidade e buscar amizades construtivas iam perceber que não sobra tempo nenhum para ficar lamentando, pois nosso cérebro vai se enchendo de todas essas coisas novas e se vicia nisso. Não quer mais saber de baixo astral ou de negatividade. Na verdade fica sem paciência para isso! E afirmo que minha paciência é zero!
E o melhor disso tudo é o prazer que surge depois de ver que você é melhor do que ontem, que você enxerga coisas diferentes das outras pessoas, que você é responsável pelo que acontece ao seu redor e entende que ninguém vai lutar mais por você do que você mesmo. 
E é na cara dura mesmo, porém na humildade que se deve seguir. 
Quando falo "cara dura" significa que não se deve ter medo de pedir ajuda porque nessa vida não se consegue muitas coisas de forma isolada. Somos um sistema por si só, dependemos mesmo uns dos outros.
E a humildade é importante para que a vaidade não se sobressaia e principalmente não suba a cabeça.
Esse é o meu mantra! Tem dado certo e vamos em frente.

By Fabíola Sant´Ana










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sábado, 31 de maio de 2014

Imperfeições

No mundo das formigas é tudo tão mais fácil.
Tudo tão organizado, perfeito.. cada uma possui uma função bem definida dentro da colônia. Algumas são responsáveis pela segurança, outras pela alimentação e apesar dos formigueiros serem uma estrutura muito complexa, não há dficuldade na definição de papel x responsabilidade.
Mas aqui no mundo humano não é tão simples assim.
E pra falar a verdade, que bom que não é.
Todos querem tudo no trilho apenas para ter a sensação de assertividade, mas isso só gera uma grande zona de conforto.
Agora eu fico imaginando como seria minha vida se tudo fosse perfeito.
E eu te digo que seria um saco!
As pessoas precisam entender que só vamos estar aqui nesse mundo, quem sabe se muito nos cuidarmos, uns 90 anos. Dado ao fato que estamos falando de um tempo absurdamente curto, porque viver querendo tudo igual e do mesmo jeito todos os dias?
Saia da sua zona de conforto.  Lá no seu trabalho, nos seus estudos ou nas suas amizades... Esteja mais disponível para tentar coisas novas e se disponha a estudar coisas novas. Não seja tão certo das suas opiniões, aprenda a escutar e principalmente observe a energia ao seu redor e se for boa, tente pegar para você! E para isso você só tem que estar atento.
Não queira perfeições.
Eu não quero.

By Fabíola Sant´Ana

domingo, 18 de maio de 2014

Atuações

Não é nada demais.
Só quebrou um pedaço. Parte dos riscos...
Não são idéias emendadas ou coladas ou copiadas.
São suas idéias, sua criatividade.
Você pode até achar que está por cima.
Mas e daí? Todos ficam por cima um dia.
E dependendo do momento pode até nem ser o auge.
Não deixe por aí o que você tem de melhor.
Sua criatividade precisa continuar pulsante.
E é por ela ou por ele que deve fazer isso.
O que há de mal em ser alguém para outro alguém?
Atuações merecem bons atores.
Atuações são mentiras, às vezes sim. 
Atuando ou não, não importa.
São suas idéias, é sua vontade.
Se faz parte de você, então está valendo.
Se deixe ir ... 
Todos... 
Sejam...
Completem como achar melhor!

By Fabíola Sant´Ana







terça-feira, 22 de abril de 2014

Rudimentar demais

Todo prazer é extremamente egoísta.
Não há gozo sem solidão.
Não há mal em falar isso, pois é a verdade.
Para quê polidez num assunto tão humano?
Não é assunto machista.
Fico possessa em pensar em não poder discutir reações químicas tão normais.
Tá bom, eu sei que o amor existe, pois eu também amo.
Mas quando falo de prazer estou falando de outro ponto.
Crucial demais para ser expressado, maduro demais para alguns seres.
E para simplificar, porque tudo que é complicado é chato, estou falando que egoísmo nem sempre é um pecado.
Porque é estranho não ser estranho. Porque é simples. 
E simples significa rudimentar. 
Rudimentar é primitivo.
Primitivo significa não ter desenvolvido.
E aí pergunto, pra quê perfeição naquilo que palavras não tem valor?

By Fabíola Sant´Ana

sexta-feira, 18 de abril de 2014

A flor da pele sem rimas

A flor da pele está. Nunca nega quem és.
Piadas não divertem... todos fingem graça.
Se a pele arrepia, nada mais sente.
O prazer intangível, a busca interminável e o sorriso.
O momento entranhado no cheiro.
A força de um pensamento capaz de alterar metabolismos.
Não enxerga nada, então semicerra os olhos para ouvir.
Mas são tantos discursos dissolvidos em silêncio.
Poucas coisas são tão boas do que as que antecedem o som do nada.
Porque o nada e o desejo combinam mais que tudo.
E sempre estamos demasiadamente afundados em nossa natureza, evitando qualquer indício de verdade, qualquer motivo de vaidade e se entregando a toda possibilidade.
E antes que rimas perpetuem, ligue a luz, saia e feche a porta.

By Fabíola Sant´Ana

sábado, 1 de março de 2014

Como uma Gaivota



Ultimamente tenho me conectado muito com tudo ao meu redor. 
Não quero deixar escapar nada.

Outro dia em pleno trânsito caótico do Rio de Janeiro com carro praticamente parado resolvi olhar para o céu em busca de paz e não é que encontrei. Comecei a observar as gaivotas e seus vôos maravilhosos. Acho que eu nunca tinha reparado o quanto era bonito, mágico e perfeito. Um verdadeiro balé com sincronias que me fizeram até escutar música que não tocava.
Lembrei imediatamente de um livro que li ainda na minha adolescência, Fernão Capelo Gaivota. E lembrei que neste livro tinham muitos ensinamentos para a nossa vida a partir da vida de Fernão, uma gaivota que queria alçar vôos bem mais altos.
Talvez eu devesse ler esse livro novamente.
 
Mas voltando a minha observação, fiquei realmente hipnotizada e quando os carros começaram a andar, juro que fiquei chateada pois não queria tirar os olhos do céu.
Porém precisava voltar a dirigir, mas a experiência que tive naquela manhã ainda guardo comigo. O que vi em cinco minutos foi um trabalho perfeito de equipe, mesmo grupos de duas ou mais gaivotas, todas tinham seu papel tão definido da dança ( para mim era uma dança!) que nada dava errado. Existia tanta tranquilidade na execução. 

Nesse momento tinham tantos grupos de gaivotas no céu, que até hoje me pergunto se só eu enxerguei isso, se a experiência foi só minha.
Tentei explicar ao meu marido isso tudo e mostrar a ele, mas não se repetiu.

O que eu tirei disso tudo? Se você não for reativo, coisas mágicas acontecem.

By Fabíola Sant´Ana
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