sábado, 1 de março de 2014

Como uma Gaivota



Ultimamente tenho me conectado muito com tudo ao meu redor. 
Não quero deixar escapar nada.

Outro dia em pleno trânsito caótico do Rio de Janeiro com carro praticamente parado resolvi olhar para o céu em busca de paz e não é que encontrei. Comecei a observar as gaivotas e seus vôos maravilhosos. Acho que eu nunca tinha reparado o quanto era bonito, mágico e perfeito. Um verdadeiro balé com sincronias que me fizeram até escutar música que não tocava.
Lembrei imediatamente de um livro que li ainda na minha adolescência, Fernão Capelo Gaivota. E lembrei que neste livro tinham muitos ensinamentos para a nossa vida a partir da vida de Fernão, uma gaivota que queria alçar vôos bem mais altos.
Talvez eu devesse ler esse livro novamente.
 
Mas voltando a minha observação, fiquei realmente hipnotizada e quando os carros começaram a andar, juro que fiquei chateada pois não queria tirar os olhos do céu.
Porém precisava voltar a dirigir, mas a experiência que tive naquela manhã ainda guardo comigo. O que vi em cinco minutos foi um trabalho perfeito de equipe, mesmo grupos de duas ou mais gaivotas, todas tinham seu papel tão definido da dança ( para mim era uma dança!) que nada dava errado. Existia tanta tranquilidade na execução. 

Nesse momento tinham tantos grupos de gaivotas no céu, que até hoje me pergunto se só eu enxerguei isso, se a experiência foi só minha.
Tentei explicar ao meu marido isso tudo e mostrar a ele, mas não se repetiu.

O que eu tirei disso tudo? Se você não for reativo, coisas mágicas acontecem.

By Fabíola Sant´Ana
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