segunda-feira, 2 de novembro de 2009

Observando


A vida é tão curta que diante da morte tudo fica ínfimo. Li um texto da Marta Medeiros essa semana que falava sobre isso.
Essa busca contínua por sucessso fica tão banal diante a uma doença.
A correria desmedida, os aborrecimentos sem sentido e as noites mal dormidas perdem seu valor diante a proximidade do fim, diante ao olhar de alguém que de fato está sofrendo e diante a possibilidade de tudo se acabar assim de repente.
Sempre levei isso comigo. Não me esqueço de viver, de sentir, de sorrir, de olhar o mundo sempre de formas diferentes, de ter várias opiniões sobre um fato e de mudar de opinião se for o caso. Não me enrijeço, não vejo graça em guardar rancor e orgulho e gosto de ser maleável para me possibilitar a ir em direções que não conheço.
Sei de todas as responsabilidades que carrego e é preciso honrá-las. Não me oponho a isso.
Mas isso não dificulta que meus olhos sempre achem uma paisagem diferente todas as vezes que abro minha janela e muito menos não determina que eu precise ser alguém "pesado". Não me esqueço que daqui a 50 anos provavelmente não estarei mais aqui...sendo assim falta pouco, então pra quê me estressar e me desesperar. Vivo a vida com leveza e confio em Deus. É assim que escolhi viver e vc?

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