domingo, 13 de junho de 2010

Contos do cotidiano de uma mente viajante

Quando ando pelas ruas a impressão que tenho é que conheço cada pessoa que vejo.
Sinto que todos tem algo de parecido entre si e principalmente comigo.
Fiquei sentada naquele ponto de ônibus por intermináveis 20 minutos.
Cada um que chegava, que subia ou descia de um ônibus me chamava atenção.
Eu não consigo parar de olhar para as pessoas.
Tenho a sensação que de uma forma ou de outra somos todos iguais.
Na minha cabeça passo a narrar a história de cada indivíduo.
Uns diriam que eu sou uma fofoqueira que fica olhando tudo e todos.
Mas eu aprecio o ser humano e quando os observo, na verdade estou a observar a mim mesmo, buscando respostas e me divertindo ao mesmo tempo.
Minha mente sintetiza tudo que que meus olhos vêem e mesmo sem perceber uma história já está sendo contada.
Pode ser triste ou bela, mas sempre rica de detalhes, cotidiana como num conto, por isso sempre sem um fim. Isso me mata!

By Fabíola Sant`Ana

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