sábado, 2 de maio de 2009

Eu e meu licor de anis

Quem foi que disse que vc não vinha? Eu sabia.
Entre tantos desencontros, uma surpresa.
Vamos zelar por isso.
Isto não é uma prece, apenas um convite para agradecermos.
E agora que fomos alcançados por esse entendimento, vamos dar a volta ao mundo de mãos dadas.
Isso mesmo! Continue a rir. Eu gosto de escutar o som inebriante que vc faz.
Te deixo ir, mas se você olhar para trás me encontrará.
Eu na minha calma observo sua desenvoltura e tenho certeza que você se tranquiliza com a certeza de que o vento que sopra nas suas costas já bateu na minha. Estou bem atrás. Perto!
Estou chegando e quando eu te ultrapassar, você gentilmente vai reduzir só para ter o gostinho de me observar.
Vamos zelar por isso.
Sua respiração é constante e calma. Estou fazendo o menor barulho que posso. São só os sons das teclas. Descanse porque ainda temos muito o que fazer hoje.
Estou aqui com meu licor de anis somente a te esperar.
E mais tarde, não esqueça, aguardo seus carinhos que combatem a minha triste insônia.
Pode até ser que eu não durma, mas não há desculpas, não se livrará disso.
Eu sei que tu gostas e isso é algo que nunca vou compreender. Quanta paciência você tem.
O privilégio é meu, mas se me acostumo e acho que já estou, posso não dar o devido valor.
Prometo que não vai acontecer.
Vamos zelar por isso.
Agora, vá dormir porque preciso escrever e você sabe que esse momento é meu.
Me deixe só, eu e meu licor de anis.

Um comentário:

  1. Lindo!! Vc sabe que este jeito de escrever me atrai, assim como eu vc sempre escreve pensando em alguém.
    Suas palavras são leve como o voo de uma borboleta.

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